Isso não é auto-ajuda, nem um recado. É uma auto-reflexão apenas.
A mudança não ocorre quando você diz que quer mudar. A mudança ocorre quando você começa a colocar em prática o que antes apenas dizia. É por condicionamento antes de ser espontânea. É por determinação antes de ser natural.
Existem questões que independem de nós, que estão fora de nosso controle. A estas mudanças temos de nos adaptar. Porém existem comportamentos que nos afetam diretamente e que estão ligados com a nossa forma de ver o mundo, as pessoas, o que nos cerca. Questões com as quais nos relacionamos de forma conflituosa e que nem sempre nos fazem bem. Seja no diálogo com a família ou no convívio do trabalho. Se estamos observando que dificuldades insistem em atrapalhar nossa harmonia, nossa tranquilidade, antes de culpar os outros ou a vontade divina, devemos observar se não estamos recebendo apenas o fruto do nosso comportamento como consequência.
Então você decide que
precisa mudar, que
quer mudar, que
vai mudar.
O primeiro passo é identificar os impulsos que lhe conduziam a escolhas equivocadas, ou a falta deles. Uma pessoa que procura ter uma vida mais saudável, por exemplo, há de se recondicionar a melhorar sua dieta, controlar sua fome, fazer exercícios físicos e deixar de lado a preguiça. No início tudo será desconfortável, trará alguma dor, alguma dificuldade. É importante manter a disciplina até que a mudança deixe de ser algo imaginado e se torne real. Então depois colher os resultados e manter o que fez bem.
Se estamos observando que dificuldades insistem em atrapalhar nossa harmonia, nossa tranquilidade, antes de culpar os outros ou a vontade divina, devemos observar se não estamos recebendo apenas o fruto do nosso comportamento como consequência.
O indivíduo que tem conflitos diários com sua família. Que não tem paciência com seus colegas de trabalho. Que esta constantemente envolvido em atritos por acreditar que sua forma de conduzir as questões é a única que corresponde ao certo. Então se percebe em dificuldades e decide que quer transformar seu comportamento e que vai agir diferente. Vai tentar ouvir mais o que as pessoas próximas tem a dizer e respeitar as diferenças dos outros. Primeiro precisa estar consciente de que o problema é com ele e não com os outros. Depois precisa perceber quais os estímulos que está enviando e que estão lhe trazendo problemas. Uma vez que consiga notá-los, deve exercitar o controle. Quando observar que já se tornou capaz de controlar estes impulsos então vem o momento de mudar a atitude final, colocando em prática o que antes parecia ser tão complicado.
É o filho que passa entender e respeitar as limitações de seus pais. O Pai que passa a dedicar mais tempo e mais atenção aos seus filhos. O patrão que identifica a dificuldade de diálogo com seus funcionários e passa a ouvi-los. A namorada que fortalece a segurança em si mesma e passa a respeitar a individualidade do parceiro(a). O Marido que percebe que estava sendo ríspido e desatencioso com sua esposa e procura oferecer mais carinho.
Toda e qualquer atitude que TRANSFORME o que antes parecia imutável.
Mas isso só se faz possível quando NÓS entendemos e assumimos NOSSAS RESPONSABILIDADES nestas questões. Enquanto acharmos que a culpa do que dá errado em nossas vidas for dos outros ou insistirmos em dizer que vamos mudar e não damos o primeiro passo para a prática das mudanças, tudo continuará se repetindo exatamente igual.
Se você estiver feliz e satisfeito com o que vive ÓTIMO.
Mas se algo esta lhe tirando a alegria de acordar e viver, então é bom fazer mais e melhor do que tem feito.
Que tal começar HOJE?
(texto de Tico Santa Cruz - Detonautas Roque Clube)
